quarta-feira, 20 de julho de 2011

FÉRIAS

Mês de julho, época em que parece que todas as crianças do mundo estão no meu pedaço. Gritaria, euforia, pipas, esconde-esconde, futebol em tempo integral na quadra. São primos e primos de primos reunidos.

Lembro-me ainda das minhas férias escolares quando frequentava o Grupo Escolar Paulo Eiró. Lembro-me das noites dormidas na casa da minha tia Rosa. Era uma "zueira" na hora de dormir. A cama de casal tinha que dar para três crianças. Só queríamos ver clarear o dia para cair na brincadeira.

Lógico que depois dessa casa, vinha o troco: Elas e muitos outros primos, inclusive o tio Miro que tinha a nossa idade vinham para a minha casa.

Minha casa era grande e tinha um pomar, para completar nossa alegria,com goiabeiras, abacateiros com várias balanças de corda, amoreiras gigantes que lá do alto chacoalhávamos só para ver as amoras no chão. Não me lembro se era por malvadeza.
Quanta inocência! ... Quantos bichinhos devo ter comido sem saber, naquela lindas goiabas.

Nossa gangorra era especial. Uma tábua com um apoio embaixo dela e bem no centro. Pulávamos cada um numa ponta da tábua e os pulos cada vez ficavam mais altos, sem noção do perigo queríamos alcançar o céu.

Minha avó Paulina as vezes nos surpreendia comendo seus morangos na horta. Esperava um por um sair no portãozinho com uma varinha que entrava em ação.

Minha mãe brincava de casinha conosco e não esquecerei jamais do dia em que ela fritou ovo de verdade em nossa frigideirinha.

Cresci e precisei brincar de verdade na minha casinha. Meus dois filhos vieram e quase todos os anos eles ficavam alguns dias com a avó Anésia.

Hoje, sendo avó também, tento fazer para os meus netos alguns dias relembráveis mas tão diferentes dos meus!

Um comentário:

  1. Boas lembranças. As minhas também são as melhores. E, hoje, como mãe, também devo me preocupar em fazer melhor para as crianças...

    bjo

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