sexta-feira, 22 de julho de 2011

O QUE FAZER?

Hoje era um dia em que eu gostaria de ter ficado num cantinho, só ouvindo o programa Tarde Cultura, patrocinado pela Fundação Getúlio Vargas.
Sonata em dó menor de Mendel, sonata número três do compositor brasileiro Osvaldo Lacerda, falecido recentemente e por aí vai ...
Mas ... ontem eu e meu marido compramos um suporte para TV e quando chegamos em casa e vimos os "trocentos" parafusos e porquinhas de vários tamanhos, ferrinhos e mais ferrinhos cheios de buraquinhos e esse material todo para ser montado, logo imaginei o problema que vinha pela frente.
Dito e feito! E justamente hoje que levantei com vontade de voar em pensamentos, flutuar até as nuvens e cair me refrescando na garoa sem lenço e documento como Caetano já cantou ... estou dentro de um carro ouvindo a Rádio Cultura mas levando o bendito suporte para algum funcionário bem bonzinho da loja montar.
Bom... suporte resolvido e instalado mas as montoeiras de fios da NET todos pendurados, mas que ficarão para outra estória e ainda sem contar com o bloqueio do meu devaneio.
Lya Luft, minha escritora preferida, diz que precisamos superar a idéia de que estamos correndo para o nosso fim porque se torna um fantasma destruidor.
Mas como posso não pensar nisso se percebo que as dificuldades se aproximam? Meus neurônios então! ...
O jeito é brincar nos velórios desses engraçadinhos que pouco a pouco estão "partindo para outra".

quarta-feira, 20 de julho de 2011

FÉRIAS

Mês de julho, época em que parece que todas as crianças do mundo estão no meu pedaço. Gritaria, euforia, pipas, esconde-esconde, futebol em tempo integral na quadra. São primos e primos de primos reunidos.

Lembro-me ainda das minhas férias escolares quando frequentava o Grupo Escolar Paulo Eiró. Lembro-me das noites dormidas na casa da minha tia Rosa. Era uma "zueira" na hora de dormir. A cama de casal tinha que dar para três crianças. Só queríamos ver clarear o dia para cair na brincadeira.

Lógico que depois dessa casa, vinha o troco: Elas e muitos outros primos, inclusive o tio Miro que tinha a nossa idade vinham para a minha casa.

Minha casa era grande e tinha um pomar, para completar nossa alegria,com goiabeiras, abacateiros com várias balanças de corda, amoreiras gigantes que lá do alto chacoalhávamos só para ver as amoras no chão. Não me lembro se era por malvadeza.
Quanta inocência! ... Quantos bichinhos devo ter comido sem saber, naquela lindas goiabas.

Nossa gangorra era especial. Uma tábua com um apoio embaixo dela e bem no centro. Pulávamos cada um numa ponta da tábua e os pulos cada vez ficavam mais altos, sem noção do perigo queríamos alcançar o céu.

Minha avó Paulina as vezes nos surpreendia comendo seus morangos na horta. Esperava um por um sair no portãozinho com uma varinha que entrava em ação.

Minha mãe brincava de casinha conosco e não esquecerei jamais do dia em que ela fritou ovo de verdade em nossa frigideirinha.

Cresci e precisei brincar de verdade na minha casinha. Meus dois filhos vieram e quase todos os anos eles ficavam alguns dias com a avó Anésia.

Hoje, sendo avó também, tento fazer para os meus netos alguns dias relembráveis mas tão diferentes dos meus!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

FUUUUUUUUUUUI

Essa palavrinha "FUUUUUUUUUI", foi o assunto de um email que recebi da minha amiga Márcia.
Foi a primeira vez que um FUUUUUUI não me deixou triste pois sabia da sua vontade de um COMEÇAR NOVAMENTE e ainda na linda cidade Atibaia.

Atitude de gente corajosa e inteligente.

Nova etapa de vida com muitos momentos prazerosos já que a aposentadoria dá esse presente para quem labutou a frente de uma sala com muuuuuuuitos alunos.
Sabedoria é filha do tempo, portanto Márcia, parabéns! Você chegou lá.

Feliz de quem já percebeu que ATITUDE é sinônimo de solução.