terça-feira, 2 de dezembro de 2014

PERCURSO

Observo numa mesa próxima a minha, um casal chegando com o propósito de almoçar. Ela com ar de "poderosa" produzida e preparada para matar "o zangão". Chega digitando seu celular e assim fica sem nenhuma pressa ... não sente a chegada do "zangão" com o prato já pronto e iniciando o que veio fazer ... e ela continuando o que estava fazendo.

Próxima cena, outro casal de jovens: Ela carregando seu bebê recém nascido, bolsa com tudo que um bebê precisa para sair de casa. Ele segurando outro filho quase bebê, carrinho do irmãozinho, garrafinha de água, fraldinha rendada,personalizada e ainda procurando lugar para aconchegar tudo aquilo. Vem agora a primeira ansiedade: Primeiro um come depois o outro.

O primeiro casal sem conexão mas achando natural a situação o outro conectado e tentando terminar o que vieram fazer.

Sinto que eles seguem o mesmo fluxo dos rios... ora na calmaria...  ora tempestuoso ... mas a verdade é que a foz pode ser surpreendente. Que seja num manso riozinho e não num mar agitado.